quarta-feira, 2 de março de 2011

A MISSÃO DE CADA UM


Invadiu-Me Certa Vez Uma Inexorável Perplexidade Acerca Do Sentido Da Vida.


Decidi, Então, Peregrinar Por Este Mundo Em Fora, Para Decifrar Tão Profundo Enigma.


A Todos Os Seres Que Encontrava Propunha A Questão.


À Frondosa Árvore, Enraizada No Centro De Grande Praça, Supliquei Que Me Revelasse Sua Verdadeira Missão.


Explanou-Me Ela:


"Em Primeiro Lugar, Devo Manter-Me Viva, Forte, Saudável, Para Melhor Poder Cumprir Meu Papel.


Em Segundo, Descobrir Exatamente Qual Seja Este Papel.


E, Por Fim, Desempenhá-Lo Diligentemente.


A Mim Cabe Proteger Os Peregrinos Que Por Aqui Passam, Nos Tórridos Dias De Verão, Ofertando-Lhes Minha Generosa Sombra."


Segui Adiante E Deparei-Me Com Um Belo Gato Siamês.


Segredou-Me Ele Que Sua Missão Consistia Em Fazer Companhia A Uma Velha Senhora, Ofertando A Ela Todo Seu Encanto E Ternura.


Por Muitos E Muitos Dias, Por Escabrosas Veredas, Feri Meus Pés À Procura De Respostas À Pungente Dúvida.


O Esforço Foi Sobejamente Recompensado. Mas Eu Sentia Que Era Preciso Ainda Ouvir Uma Sábia Opinião De Um Representante Do Gênero Humano.


Finalmente, Após Fatigante Busca, No Alto De Um Outeiro, Encontrei Um Sábio Anacoreta, Longas Barbas Brancas, Olhar Perdido No Horizonte, A Meditar...

Acolheu-Me Amavelmente. Após Ouvir, Todo Paciência E Atenção, Meu Relato E Minhas Súplicas, Sentenciou Gravemente:


"Meu Prezado Buscador. Os Sábios Seres Da Natureza Propiciaram A Ti As Respostas.


Já És Possuidor Do Inefável Segredo. Não Obstante, Mais Posso Aduzir:


Caso Descobrires Que És Uma Árvore, Sejas Realmente Uma Árvore; Se Fores Um Gatinho, Não Te Constranjas Em Ofertar Toda Tua Meiguice; E Se Um Leão, Coloca Sempre Toda Tua Energia Em Tudo Que Fizeres.


Enfim, É Preciso Descobrir Teus Verdadeiros Talentos, Aprimorá-Los, Produzir Os Melhores Frutos, E Então, Ofertá-Los Generosamente."


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Ninguém Habita Este Planeta Sem Objetivo, Sem Finalidade Maior.


Aquele Que Cultiva A Terra Realiza Uma Missão. Como Aquele Que Governa Ou Que Instrui.


Tudo Se Encadeia Na Natureza. Ao Mesmo Tempo Que O Espírito Se Depura Pela Encarnação, Concorre, Dessa Forma, Para A Realização Dos Desígnios Da Providência.


Cada Um Tem Sua Missão Na Terra. Cada Um Pode Ser Útil Para Alguma Coisa.


Desta Forma, Buscadores Que Somos, O Que Devemos Encontrar É A Nós Mesmos, Descobrindo Depois No Que Podemos Ser Úteis.


Que Habilidade Temos? Quais São Nossos Talentos? O Que Podemos Fazer Pela Comunidade Ao Nosso Redor?


É Tempo De Descoberta E De Ação. Cada Dia Na Terra É Oportunidade Única Que Não Pode Mais Ser Desperdiçada Com As Distrações E Ilusões Que Criamos Ao Longo Das Eras.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS !










Nessa sentença de Jesus





Mas de que maneira essa justiça se estabelece?


estão sintetizadas todas as leis que regem as questões ético-morais.



Que mecanismo coordena essa distribuição, com justiça?



Primeiro é importante lembrar que a justiça dos homens está calcada na legislação humana, com base em códigos legais criados pelos próprios homens.



Quando há um litígio qualquer, um grupo de pessoas especializadas nesses códigos analisa o processo, julga e define as penalidades aplicáveis ao réu.



A duração das penas também é estabelecida pelo juiz.



Então podemos concluir que a justiça dos homens se alicerça no arbítrio, segundo a visão dos magistrados.



Mas com a justiça divina é diferente.




As conseqüências dos atos se dão de forma direta e natural, sem intermediários.



Em caso de uma falta qualquer, a penalidade se estabelece de maneira natural, e cessa também naturalmente, com o arrependimento efetivo e a reparação da falta.


Importante destacar que na justiça divina não há dois pesos e duas medidas. As leis são imutáveis e imparciais, e não podem ser burladas.


Um exemplo talvez torne mais fácil o entendimento.


Se alguém resolve beber uma dose considerável de veneno, as conseqüências logo surgirão no organismo, de maneira direta e natural.


Não é preciso que alguém julgue o ato e decida o que vai acontecer com o organismo do indivíduo. Simplesmente o resultado aparece.




Castigo? Não. Conseqüência natural derivada do seu ato, da sua livre escolha.



Os efeitos produzidos no corpo físico não fazem distinção entre o pobre ou o rico, o religioso ou o ateu, a criança ou o adulto.


As leis divinas não contemplam exceções, nem concessões. São justas e equânimes.



E essas conseqüências duram tanto quanto a causa que as produziu.



Uma vez passado o efeito do veneno, resta consertar o estrago e seguir em frente. Por isso a necessidade da reparação.



Nesse caso devemos considerar que a lei da reencarnação se torna uma necessidade, para que cada um receba conforme suas obras, segundo a justiça divina.


Se a pessoa bebe veneno e morre, as conseqüências do seu ato a seguirão no mundo espiritual, pois ela sai do corpo mas não sai da vida.



Por vezes, é necessário renascer num novo corpo marcado pelos estragos que o veneno produziu.



Castigo? Certamente não. Conseqüência direta e natural.


No campo moral a justiça divina se dá da mesma maneira, distribuindo a cada um segundo suas obras, sem intermediários.



Mas como conhecer essas leis?


Ouvindo a própria consciência, que é onde se encontra esse código divino.





Não é outro o motivo que leva a pessoa corrupta, injusta, violenta, hipócrita, a tentar anestesiar a consciência usando drogas, embriagando-se para aplacar o clamor que vem da sua intimidade.


Uma vez mais podemos considerar que Jesus realmente é o maior de todos os sábios.



Numa sentença sintética ele ensinou tudo o que precisamos saber para conquistar a nossa felicidade.



Sim, porque se as conseqüências dos nossos atos são diretas e naturais, podemos promover, desde agora, conseqüências felizes para logo mais.



E se hoje sofremos as conseqüências de atos infelizes já praticados, basta colher os resultados, sem se queixar da sorte, e agir com uma conduta ético-moral condizente com o resultado que desejamos obter logo mais.



Pense nisso!



Nas leis divinas não existem penas eternas. As conseqüências infelizes duram tanto quanto a causa que as produziu.


Assim, como depende de cada um o seu aperfeiçoamento, todos podem, em virtude do livre-arbítrio, prolongar ou abreviar seus sofrimentos, como o doente sofre, pelos seus excessos, enquanto não lhes põe termo.





Dessa forma, se você deseja um futuro mais feliz, busque ajustar seus atos a sua consciência, que é sempre um guia infalível onde estão escritas as leis de Deus.




E, se em algum momento surgir a dúvida de como agir corretamente: faça aos outros o que gostaria que os outros lhe fizessem, e não haverá equívoco.


Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em A Gênese, de Allan Kardec, item 32, cap. I.

A SAUDADE




Vencido pela profunda angústia da minha mágoa, despertei quando o jovem rosto da manhã adornado de luz e o mar de nuvens viajeiras, me convidaram para o banquete do dia.


Levantei e percebi que não fora um pesadelo... A presença da sua ausência era a mais pura e triste realidade...


Não sei dizer ao certo se é a presença da ausência ou a ausência da presença, ou, talvez seja, simplesmente, saudade...



Lá fora tudo respirava perfume e os braços do vento, carregando o pólen da vida, cantavam nos ramos do arvoredo delicada canção...


Saí a correr, tentando fugir da furna escura dos meus padecimentos.


A presença invisível do bem-amado fazia-me arder em febre de ansiedade, enquanto os pés ligeiros das horas corriam à frente impondo-me fadiga e desconforto...


Embriagado pela saudade, meu ser ansiava pela paz...


Em vão tentei exaurir as forças para livrar-me da dor, mas não lograva libertar-me do punhal da melancolia cravado no coração, e da lembrança da sua ausência...


Quando, enfim, a tarde se escondeu ao longe das montanhas altaneiras, outra vez tombei em mim mesmo, extenuado e só...


Naquele momento desejei que o Todo Poderoso me dominasse com os fortes recursos da soberana misericórdia, livrando-me de mim mesmo...


Parecia que não mais suportaria o espinho da saudade cravado em meu peito, já dorido e exausto...


A ausência da sua presença queimava as fibras mais sutis da minha alma.


E a presença da sua ausência feria-me o coração dilacerado e só...


A noite devorou o dia, e, ao escancarar a sua boca negra, mostrou a primeira estrela engastada no manto escuro, vencendo as sombras...


Minutos depois, miríades de astros brilhantes compuseram o diadema da vitória total da luz...

Só então, solitário e meditativo, compreendi como a minha canção de dor chegara ao ouvidos do Criador, que me respondeu em vibrações fulgurantes de esperanças à distância...


Só então compreendi que não há escuridão que resista a um simples raio de luz, e decidi acender a chama da esperança em minha alma.


E, só então, pude ouvir o Sublime Cancioneiro do silêncio e Suas melodias repletas de sons e paz, convidando-me a confiar em Seu infinito poder e entregar-me aos braços suaves da esperança...



* * *


Se o manto escuro da saudade pesa sobre os seus ombros, ilumine-se com as pérolas da oração sincera em favor do bem-amado que partiu.


Preencha a ausência da presença com a lembrança dos momentos compartilhados nas horas alegres, e confie no reencontro
feliz.




Autor:
Redação do Momento Espírita, com base no cap. LII do livro Estesia, pelo Espírito Rabindranath Tagore, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Disponível no livro Momento Espírita, v.1 e no CD Momento Espírita, v.4, ed. Fep.


DECEPÇÕES




Você já teve alguma decepção na vida?


Dificilmente alguém passa pela existência sem sofrer uma desilusão, ou ter alguma surpresa desagradável em algum momento da caminhada.

Podemos dizer que o sabor de uma decepção é amargo e traz consigo um punhal invisível que dilacera as fibras mais sutis da alma.


Isso acontece porque nós só nos decepcionamos com as pessoas em quem investimos nossos mais puros sentimentos de confiança e amor.


Pode ser um amigo, a quem entregamos o coração e que, de um momento para outro, passa a ter um comportamento diferente, duvidando da nossa sinceridade, do nosso afeto, da nossa dedicação, da nossa lealdade...

Também pode ser a alma que elegemos para compartilhar conosco a vida, e que um dia chega e nos diz que o amor acabou, que já não fazemos mais parte da sua história...
que outra pessoa agora ocupa o nosso lugar.

Ou alguém que escolhemos como modelo digno de ser seguido e que vemos escorregando nas valas da mentira ou da traição, desdita que nos infelicita e nos arranca lágrimas quentes e doloridas, como chama que queima sem consumir.

Enfim, só os nossos amores são capazes de nos ferir com a espada da decepção, pois os estranhos não têm esse trágico poder, já que seus atos não nos causam nenhuma impressão.

Assim, vale a pena algumas reflexões a esse respeito para que não nos deixemos atingir pela cruel espada da desilusão.

Para tanto, podemos começar levando em conta que, assim como nós, nossos amores também não são perfeitos.


E que, geralmente, não nos prometem santidade ou eterna fidelidade.
Nunca nos disseram que seriam eternamente a mesma pessoa e que jamais nos causariam decepções.

Nós é que queremos que sejam como os idealizamos.

Assim nos iludimos. Mas só se desilude quem está iludido.

Importante que pensemos bem a esse respeito, imunizando a nossa alma com o antídoto eficaz do entendimento.


Importante que usemos sempre o escudo do perdão para impedir que os atos infelizes dos outros nos causem tanto sofrimento.

Importante, ainda, que façamos uso dos óculos da lucidez, que nos permitem ver os fatos em sua real dimensão e importância, evitando dores exageradas.

A ilusão é como uma névoa que nos embaraça a visão, distorcendo as imagens e os fatos que estão à nossa frente.

E a decepção nada mais é do que perceber que se estava iludido, enganado sobre algo ou alguém.

Assim, se você está amargando a dor de uma desilusão, agradeça a Deus por ter retirado dos seus olhos os empecilhos que lhe toldavam a visão.

Passe a gostar das pessoas como elas são e não como você gostaria que elas fossem.

Considere que você também já deve ter ferido alguém com o punhal da decepção, mesmo não tendo a intenção, e talvez sem se dar conta disso.

Por todas essas razões, pense um pouco mais e espante essa tristeza do olhar...
Enxugue as lágrimas e siga em frente... sem ilusões.


* * *

Aprenda a valorizar nas pessoas suas marcas positivas.

Lembre-se de que cada um dá o que tem, o que pode oferecer.


Uns oferecem o ácido da traição, o engodo da hipocrisia, o fel da ingratidão, pois é o que alimentam na alma.

Mas, seja você a cultivar em seu jardim interior as flores da lealdade, do afeto, da compreensão, da honestidade, para ofertar a todos aqueles que cruzarem o seu caminho.


Seja você alguém incapaz de ferir ou provocar sofrimentos nos seres que caminham ao seu lado.


Autor:
Redação do Momento Espírita.

O TEMPO




Um autor desconhecido escreveu certa vez que a alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, o amor e outros sentimentos habitavam uma pequena ilha.



Certo dia, foram avisados que essa ilha seria inundada.




Preocupado, o amor cuidou para que todos os outros se salvassem, falando:



Fujam todos, a ilha vai ser inundada.



Todos se apressaram a pegar seu barquinho para se abrigar em um morro bem alto, no continente. Só o amor não teve pressa.



Quando percebeu que ia se afogar, correu a pedir ajuda.

Para a riqueza apavorada, ele pediu: Riqueza, leve-me com você.



Ao que ela respondeu: Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e não tem lugar para você.




Passou então a vaidade e ele disse: Dona Vaidade, leve-me com você...



Sinto muito, mas você vai sujar meu barco.



Em seguida, veio a tristeza e o amor suplicou: Senhora Tristeza, posso ir com você?



Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha.



Passou a alegria, mas se encontrava tão alegre que nem ouviu o amor chamar por ela.



Então passou um barquinho, onde remava um senhor idoso, e ele disse:



Sobe, amor, que eu te levo.



O amor ficou tão feliz, que até se esqueceu de perguntar o nome do velhinho.



Chegando ao morro alto, onde já estavam os outros sentimentos, ele perguntou à sabedoria:



Dona Sabedoria, quem era o senhor que me amparou?



Ela respondeu: O tempo.



O tempo? Mas por que ele me trouxe aqui?



Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor.



* * *



Dentre todos os dons que a Divindade concede ao homem, o tempo tem lugar especial.


É ele que acalma as paixões indevidas, ensinando que tudo tem sua hora e local certos.



É ele que cicatriza as feridas das profundas dores, colocando o algodão anestesiante nas chagas abertas.



É o tempo que nos permite amadurecer, através do exercício sadio da reflexão, adquirindo ponderação e bom senso.



É o tempo que desenha marcas nas faces, espalha neve nos cabelos, leciona calma e paciência, quando o passo já se faz mais lento.



É o tempo que confirma as grandes verdades e destrói as falsidades, os valores ilusórios.



O tempo é, enfim, um grande mestre, que ensina sem pressa, aguarda um tanto mais e espera que cada um a sua vez, se disponha a crescer, servir e ser feliz.



E é o tempo, em verdade, que nos demonstra, no correr dos anos, que o verdadeiro amor supera a idade, a doença, a dificuldade, e permanece conosco para sempre.



* * *



Neste mundo, tudo tem a sua hora. Cada coisa tem o seu tempo.



Há o tempo de nascer e o tempo de morrer. Tempo de plantar e de colher.


Tempo de derrubar e de construir.



Há o tempo de se tornar triste e de se alegrar. Tempo de chorar e de sorrir.


Tempo de espalhar pedras e de juntá-las.



Tempo de abraçar e de se afastar.



Há tempo de calar e de falar. Há o tempo de guerra e o tempo de paz. Mas sempre é tempo de amar.





Autor:
Redação do Momento Espírita, com base no texto História de amor, de autoria desconhecida e no cap. 3, versículos 1 a 8 do livro Eclesiastes, da Bíblia, ed. Paulinas. Disponível no CD Momento Espírita, v. 5, ed. Fep.

DISCERNIMENTO DA VIDA



É importante perceber que o despertar da vida depende de você.

Libere seu coração e deixe que ele construa seu destino.

A felicidade é uma experiência ligada à sabedoria.

Sua vida muda quando você muda.

Deixe as pessoas do passado no passado,

a melhor cura do baixo-astral é abrir os olhos para o mundo.


Enquanto você acreditar, o medo não vai se instalar.

Para viver intensamente é necessário conviver com os riscos.

Por isso acredite sempre, por pior que seja a situação.

Não deixe a dúvida tomar conta de você.

Nosso maior adversário está dentro de nós.

É preciso entrar pra valer nos projetos da vida,

até que o rio se transforme em mar.

Poder é ser dono de sua atenção.

Alguém já disse que visão é a arte de ver o invisível.

Nós é que transformamos a semente em árvore,

para poder colher os frutos.

A primeira ponte é a do sentido da vida.

A segunda ponte é a do silêncio.

A terceira ponte é a da simplicidade.

A quarta ponte é a do sentimento.

Você é a pessoa que escolhe ser.

Um dos segredos da felicidade,

é saber criar condições para que a vida dependa de nós.

Viver é a arte de realizar sonhos.

Viver é ser o artista da autocriação.

As mudanças ficam mais fáceis,

quando o que se passa dentro de você é explicado.
O grande néctar da vida

é a possibilidade de realizar o divino,

que existe dentro de cada um de nós.


www.gotasdepaz.com.br

AMANHÃ PODE SER TARDE



Não deixe para amanhã!

Amanhã pode ser muito tarde

Para você dizer que ama,

Para você dizer que perdoa,

Para você dizer que desculpa,

Para você dizer que quer

tentar de novo...


Amanhã pode ser muito tarde

Para você pedir perdão,

Para você dizer:

Desculpe-me, o erro foi meu!...


O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;

O seu perdão, amanhã, pode já não ser

preciso;

A sua volta, amanhã, pode já não

ser esperada;

A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;

O seu carinho, amanhã, pode já não

ser mais necessário;

O seu abraço, amanhã, pode já não

encontrar outros braços...

Porque amanhã pode ser muito

...muito tarde!

Não deixe para amanhã para dizer:

Eu amo você!

Estou com saudades de você!

Perdoe-me!

Desculpe-me!

Esta flor é para você!

Você está tão bem?...

Não deixe para amanhã

O seu sorriso,

O seu abraço,

O seu carinho,

O seu trabalho,

O seu sonho,

A sua ajuda...

Não deixe para amanhã para perguntar:

Por que você está triste?

O que há com você?

Ei!...Venha cá, vamos conversar...

Cadê o seu sorriso?

Ainda tenho chance?...

Já percebeu que eu existo?

Por que não começamos de novo?

Estou com você.

Sabe que pode contar comigo?

Cadê os seus sonhos?

Onde está a sua garra?...

Lembre-se:

Amanhã pode ser tarde...muito tarde!

Procure. Vá atrás! Insista!

Tente mais uma vez!

Só hoje é definitivo!

Amanhã pode ser tarde...

Autor desconhecido

É HORA DE REFLETIR...



É hora de refletir...

“Não esperes compreensão, compreende.


Não esperes facilidades, trabalha.


Não esperes ser servido, serve.


Não esperes gratidão, agradece.


Não esperes colher, semeia.


Não esperes perdão, perdoa.


Não esperes ser amado, ama”.



(Livro Senhor e Mestre - Carlos Baccelli - Irmão José - Mensagem 8: Não esperes)



A cada dia reclama que a vida só lhe apresenta dificuldades, mas já parou para refletir o que tem oferecido a ela com seus atos?



Se ao despertar já se rende ao pessimismo, como pode ser tocado pela inspiração divina?


Desanima-se diante de tantas portas que se fecham, mas já se empenhou em abrir o seu coração, libertando-se definitivamente dos ressentimentos?


Colecionando mágoas e tristezas do passado, jamais será capaz de contemplar o novo amanhecer que está a surgir diante de você.


Declama que não consegue encontrar compreensão em nenhum lugar, mas quantos gestos de fraternidade já foi capaz de realizar em sua caminhada?


Se não semeamos o amor em nossa estrada, pouco a pouco ela vai se tornando áspera e repleta de espinhos.



Choraminga as feridas que não cicatrizam, mas quantas vezes deteve a pressa para levar o remédio em forma de consolo àqueles que também derramavam lágrimas?


Se não somos capazes de aquecer as almas de nossos semelhantes com a chama da esperança, como esperamos que sejamos também aquecidos?

Sente-se desanimado diante de tantos ataques, mas em qual momento as suas mãos se voltaram para levantar o companheiro que se encontrava caído bem a sua frente?


Em muitos momentos é envolvido por uma angústia que não consegue explicar, porém em seu dia a dia, há tempo para realmente buscar os valores espirituais?


Se nossa atenção é focada apenas para a matéria e para os problemas que nos cercam, como iremos fortalecer nosso íntimo e prosseguir?


Sofre porque nenhuma mudança ocorre em sua vida, mas tem mesmo consciência do imenso potencial que traz consigo?


Quando não acreditamos em nós mesmos fica muito complicado prosseguirmos, porque se não cremos, o caminho não se renova.


Revolta-se diante dos ideais não realizados, mas quando foi mesmo que em silêncio, parou para ouvir o que o Pai tem a lhe dizer?


Se adotamos a raiva ou a descrença, não somos capazes de compreender que a Providência Divina não nos desampara, pelo contrário, a todo instante, ilumina nossos passos.


Muitas são as dúvidas que lhe cercam e afligem seu Espírito, mas ao invés de buscar tanto pelas respostas, já usou o seu tempo na edificação das obras do bem?


Se nos mantermos de braços cruzados, distantes do Evangelho, como queremos reencontrar a paz de Espírito?


Muitos são os contratempos e por causa deles, deixamos de sorrir?


Se apenas nos ligamos às preocupações, sem tempo para notar as pequenas e simples alegrias que nos cercam, nossas manhãs serão sim envolvidas pelas nuvens e a espiritualidade maior não terá como nos auxiliar.


E devido as inúmeras provas que encontramos em nossa jornada, perdemos a fé?


Sem fé, nossos pensamentos se tornam confusos e por mais que busquemos pensar em Jesus, não conseguimos sentir a sua eterna presença ao nosso lado.


Realmente é hora de refletir...


Qual tem sido, até o momento, as nossas escolhas?


Almejamos a salvação, mas mantemos a centelha divina que habita em nós apagada?


É hora de refletir e perseverarmos em um novo rumo, só assim, outros horizontes começam a surgir.


É hora de novamente ouvirmos a voz do Mestre a dizer:


“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á”.



Sônia Carvalho


soniaccarvalho@hotmail.com

domingo, 13 de fevereiro de 2011

QUANDO ME AMEI DE VERDADE




Quando me amei de verdade,
compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo,
na hora exata, no momento exato.
E, então, pude relaxar.

Hoje sei que isso tem nome...
auto-estima.

Quando me amei de verdade,
pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional,
não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.

Hoje sei que isso é ...
autenticidade.

Quando me amei de verdade
parei de desejar que a minha via fosse diferente
e comecei a ver que tudo que acontece contribui para o meu crescimento.

Hoje chamo isso de...
amadurecimento.

Quando me amei de verdade,
comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação
ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo,
mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.

Hoje sei que o nome disso é ...
respeito.

Quando me amei de verdade
comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável...
pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo.

De início, minha razão chamou essa atitude de
egoísmo.

Hoje sei que se chama...
amor-próprio.

Quando me amei de verdade,
deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos,
abandonei os projetos megalômanos de futuro.

Hoje faço o que acho certo, o que gosto,
quando quero e no meu próprio ritmo.

Hoje sei que isso é...
simplicidade.

Quando me amei de verdade,
desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.

Hoje descobri a ...
humildade.

Quando me amei de verdade,
desisti de ficar vivendo o passado e de me preocupar com o futuro.
Agora, me mantenho sempre no presente,
que é onde a vida acontece.

Hoje vivo um dia de cada vez.

Isso é...
plenitude.

Quando me amei de verdade,
percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração,
ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Tudo isso é...
SABER VIVER!

(Kim e Alison McMillen)

A VIDA




A vida é uma oportunidade,
aproveita-a.

A vida é beleza,
admira-a.

A vida é beatificação,
saboreia.

A vida é sonho,
torna-o realidade.

A vida é um desafio,
enfrenta-o.

A vida é um dever,
cumpre-o.

A vida é um jogo,
joga-o.

A vida é preciosa,
cuida-a.

A vida é riqueza,
conserva-a.

A vida é amor,
goza-a.

A vida é um mistério,
desvela-o.

A vida é promessa,
cumpre-a.

A vida é tristeza,
supera-a.

A vida é um hino,
canta-o.

A vida é um combate,
aceita-o.

A vida é tragédia,
domina-a.

A vida é aventura,
afronta-a.

A vida é felicidade,
merece-a.

A vida é a VIDA,
defenda-a.

(Madre Teresa de Calcutá)